quarta-feira, 28 de junho de 2017

Google está testando o recurso Night Light no Chrome OS

A Google está testando o recurso Night Light na versão Canary do Chrome OS. Este recurso tem objetivo de reduzir a tensão ocular e melhorar a qualidade do sono do usuário.



O desenvolvedor François Beaufort anunciou em sua conta do Google Plus que o grupo de desenvolvedores do Chromium está trabalhando em um recurso chamado Night Light. Este recurso tem objetivo de melhorar a qualidade de leitura dos usuários ao diminuir a concentração de luz azul da tela dos Chromebooks que de acordo com alguns estudos causaria dano à retina humana.


Este recurso está se tornando uma tendência em todos os sistemas operacionais, contando com implementações para Android, Mac OS, IOS, Windows 10, o ambiente gráfico Gnome e brevemente em um Chrome OS próximo a você.


Caso você tenha interesse, embora altamente não recomendado, ative o modo Canary no seu Chromebook. Feito isso, poderá acessar este recurso nas configurações do Chrome OS e ativar o modo noturno, além de definir a temperatura de cor e o período de atividade.



É sempre bom ver a Google empenhada em trazer novos recursos para o Chrome OS. Isto demonstra o comprometimento da empresa com a plataforma.

Até a próxima pessoal.

Para ler mais artigos sobre Chromebooks e Chrome OS visite: 
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sábado, 24 de junho de 2017

Chromebooks são indicados para seu perfil?

Os Chromebooks são dispositivos um pouco diferentes dos quais estamos acostumados a usar e infelizmente ainda há muita desinformação a respeito destes equipamentos. Há relatos de usuários que compraram estes dispositivos sem ao menos se informar se poderiam instalar programas que estavam acostumados a usar no Windows e acabaram se frustrando por conta disso.

Veja agora o que são os Chromebooks e se este tipo de dispositivo serve para seu perfil de uso antes de comprá-lo.





Algumas vezes as pessoas deixam-se levar pelo impulso e acabam comprando coisas sem levantarem informações mínimas sobre o produto. Já ouvi diversos relatos de consumidores que compraram Chromebooks sem ao menos saber se estes equipamentos atenderiam suas necessidades. Muitos têm a mentalidade tão enraizada no universo da Microsoft que acabam assumindo que todos os computadores são da família Windows e portanto devem rodar, nos Chromebooks, os mesmos programas que estão acostumados a rodar nesta plataforma.

Vamos entender neste artigo o que são os Chromebook e para quais tipos de usuários estes computadores são indicados.

Entendendo o que são os Chromebooks

Os Chromebooks são ultrabooks concebidos pela Google que rodam o sistema operacional Chrome OS. Este sistema é baseado no kernel Linux e utiliza o código aberto derivada do projeto Chromium OS. Diferente do Windows e do Mac OS, o Chrome OS é orientado primariamente para trabalhar na nuvem. Isto significa que suas aplicações rodam, na maior parte das vezes, em servidores localizados na Internet. Não é necessário instalar nada no seu computador e, muitas vezes, os programas que baixamos da Web Store são meros atalhos para algum serviço na Internet.

Os programas desenvolvidos para as plataformas da Microsoft e da Apple não são compatíveis com o Chrome OS e por isso você não conseguirá instalá-los nos Chromebooks, apesar de, em certos casos, ser possível emular programas Windows com o Crossover para Android da Codeweavers.

Os Chromebooks são indicados para seu perfil?

Como vimos acima, os Chromebooks não permitem a instalação de programas das plataformas Windows e Mac OS. Se você é um profissional de ferramentas de editoração gráfica, vídeo ou áudio ou ferramentas CAD, por exemplo, este tipo de computador não é indicado para ser seu computador primário.

Porém, se você é um usuário que passa a maior parte do tempo em um navegador, talvez os Chromebooks possam satisfazer suas necessidades. Faça uma análise de seu comportamento como usuário. Se você passa a maior parte do tempo utilizando ferramentas web, tais como, gmail ou outlook on-line, streaming de áudio e vídeo, editores de texto e planilhas on-line, você é elegível para usar este tipo de computador.

Caso você não se encaixe em nenhum dos dois perfis, ou seja, não é um profissional que exige ferramentas altamente qualificadas, mas utiliza, por qualquer motivo, ferramentas nativas no seu computador, deverá analisar cuidadosamente se a mudança lhe trará benefícios. Existem vantagens de trabalhar em nuvem, principalmente no que se refere a colaboração entre membros de uma equipe, porém a migração deve ser bem estudada.

Durante a sua pesquisa perceberá que muitos programas nativos de outras plataformas têm equivalentes web. Se eles são ou não capazes de substituir os que você está acostumado a usar, dependerá exclusivamente da forma ou do seu grau de utilização destas ferramentas.

Caso você queira testar se seria capaz de substituir seu computador por um Chromebook, poderá fazer um teste simples. Tente efetuar exclusivamente todas as suas atividades no navegador Chrome no seu próprio computador por um período de tempo que você julgar o bastante suficiente para tirar suas próprias conclusões. Se conseguir achar apps que possam suprir suas necessidades de uso e se sentir produtivo com elas, talvez você possa considerar a mudança.

Caso não seja possível encontrar programas web que possam substituir os que você utiliza normalmente no seu computador, ainda há uma outra possibilidade a ser considerada. Diversos modelos de Chromebooks são capazes de rodar apps Androids e é possível que você encontre um app substituto que preencha suas expectativas.

Mesmo que chegue à conclusão que os Chromebooks não são indicados para você, pode considerar indicá-los para alguém. Tenha em mente que cada um tem uma característica diferente de uso. Talvez seus parentes ou amigos tenham necessidades diferentes de você e se adaptem perfeitamente a estes equipamentos. Isto pode até trazer algum benefício para você. Quem nunca teve alguém próximo, não proficiente em informática, que pediu para você dar um pulo na casa dele para resolver algum problema que ele estava enfrentando no computador. Este tipo de situação é quase inexistente em um Chromebook.

Porque considerar os Chromebooks

Os Chromebooks têm premissas básicas: Simplicidade e segurança. A Google projetou o Chrome OS para atender estes requisitos, A inicialização rápida, o longo tempo de bateria, a atualização inteligente, a não necessidade de instalação de programas e drivers e a segurança avançada, os tornam altamente indicados para usuários não técnicos que desejam somente um computador que possam contar a qualquer momento. Porque alguém não gostaria de usufruir destas características?

Muitas pessoas afirmam que podem fazer tudo que um Chromebook faz somente utilizando o navegador Chrome em qualquer sistema operacional. Posso afirmar, com certeza, que elas estão equivocadas e talvez nunca tenham experimentado um Chromebook de verdade. Apesar de poderem rodar todos apps web disponíveis para a plataforma em seus sistemas favoritos, estarão abrindo mão dos benefícios de usar estes dispositivos.

Vale a pena o esforço para trocar de plataforma?

Posso afirmar que a curva de aprendizado é pequena e que rapidamente os usuários se acostumarão ao novo ambiente, mas se você estiver se sentindo confortável na sua plataforma atual e não estiver enfrentando sérios problemas com ela, não vejo motivo imediato para considerar uma mudança.

Mesmo que não seja o momento para trocar de SO, sugiro que você acompanhe o progresso deste sistema. Sua evolução é muito rápida e em determinado momento pode aparecer algum recurso novo que torne a sua vida mais fácil e produtiva.

E você, já trilhou este caminho?

Se sim, comente como foi a sua experiência para que os leitores deste blog obtenham conhecimento mais aprofundado do assunto.


Até a próxima pessoal.

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terça-feira, 20 de junho de 2017

Diminua a complexidade da sua TI

O Windows se encontra tão disseminado na cultura das empresas, que imaginar um cenário que não contemple seu uso é quase impensável. Porém a computação está se orientando para uma uma solução baseada em plataforma web. Nesta nova abordagem, o endpoint não exerce mais um papel tão importante como antes.

Portanto, será que não é a hora de procurarmos caminhos alternativos para resolver problemas que incomodam a TI de hoje?



A computação contemporânea é muito complexa e exige que apliquemos diversas ferramentas de controle e de proteção tanto do lado dos servidores quanto do lado das estações de trabalho dos usuários.

Hoje em dia, um desktop dispõe de vários serviços para o gerenciamento das mais diversas funções. São softwares de proteção contra malwares, IPS, agentes de backup e CMDBs dentre outros. Esta complexidade causa enormes dificuldades de gerenciamento e aumento de custos operacionais. Manter um parque grande de computadores neste cenário não é uma tarefa trivial, mesmo com os avanços das ferramentas modernas de gerenciamento.

Uma forma de minimizar este problema é procurar soluções que eliminem grande parte desta complexidade e para essa missão os Chromebooks são candidatos perfeitos. Porém, há uma pergunta que precisa ser respondida:

Como faço para rodar sistemas que não são compatíveis com estes computadores?

A resposta: VDI.

A Solução de VDI (Virtual desktop infrastructure) utiliza clientes magros para acessar uma imagem virtual de um desktop hospedado em um pool de servidores localizados no seu data center. Desta forma a inteligência é retirada da sua estação de trabalho que funciona como um terminal burro e colocada nos potentes servidores centrais.

Como o processamento de dados é realizado remotamente, estes clientes podem ter baixo poder de processamento e por não armazenarem informações localmente podem ser facilmente substituídos em caso de mau funcionamento. Basta trocar o equipamento e ligá-lo que o usuário estará pronto para voltar ao trabalho em poucos minutos.

Características desta solução

Este modelo de computação tem a característica de simplificar as pontas e colocar toda a inteligência no núcleo da sua rede, para este projeto ser bem-sucedido é necessário que este seja muito bem elaborado, implementado e que seja constantemente monitorado. Isso tudo exige um grande esforço, mas este esforço é muito menor que a do modelo tradicional.

Uma das grandes críticas deste método é que esta solução é totalmente dependente da rede corporativo da sua empresa e qualquer falha desta acarreta interrupção de acesso ao desktop virtual e perda de produtividade.

Isto é uma preocupação válida, mas para esta questão eu tenho duas opiniões:

  1. Empresas que adotam este tipo de solução investem o que for necessário para ter uma rede altamente tolerante à falha e dificilmente esta situação ocorrerá na prática.

  1. Hoje em dia dificilmente você trabalha com recursos alocados no seu computador. Todos os sistemas corporativos estão hospedados nos servidores centrais da sua empresa. No caso de falha crítica no nó central, haveria perda de produtividade em ambos os cenários. Os usuários ficariam sem acesso aos recursos remotos nos dois casos.

Uma outra crítica muito abordada é a que estamos adicionando uma camada extra de complexidade ao nosso ambiente. Sim, isto é verdade, porém estamos fazendo o processo inverso do lado do cliente e dependendo da situação isto pode ser desejado.

A principal vantagem da utilização de VDI está relacionada ao gerenciamento dos desktops virtuais. O gasto de energia com atividades de instalação, atualização e manutenção do sistema operacional e dos softwares são praticamente eliminados. Você precisará concentrar esforço apenas na manutenção das imagens que servem de modelos para os desktops virtuais.

Uma vez que você chegou a conclusão que o VDI pode reduzir custos operacionais e que vale a pena investir nesta tecnologia, resta-nos responder a uma segunda pergunta:

Por que utilizar Chromebooks ao invés de terminais realmente burros?

Diferente destes, os Chromebooks são mais versáteis e têm capacidade de processamento interna e esta característica pode ser aproveitada para diminuir a sobrecarga do lado dos servidores responsáveis pela virtualização dos desktops. Nos casos em que somente o uso dos browsers dá conta do recado podemos evitar conexões desnecessárias ao desktop virtual.

Podemos enumerar diversas tarefas que você pode executar somente com o browser: Navegar na Internet, acessar seu home banking, assistir a um vídeo no youtube ou acessar aplicativos de produtividade são apenas alguns exemplos.

Outro ponto-chave é que se a estratégia da sua empresa é migrar gradualmente de um ambiente Windows para um totalmente baseado na web, os Chromebooks já estariam preparados para este novo cenário, o que não aconteceria com terminais burros que precisariam ser substituídos posteriormente.

Conclusão

Embora os especialistas venham apontando soluções de SAAS e das tecnologias web em geral como tendências para o futuro da computação, há ainda um longo caminho a ser percorrid, as empresas não podem simplesmente virar a chave de uma hora para a outra e jogar fora tudo aquilo que as fazem funcionar.

Enquanto se preparam para esta mudança, as corporações que desejarem se beneficiar de uma computação menos complexa, podem adotar o VDI como solução transitória fazendo uso dos Chromebooks no backend.

Até a próxima pessoal!

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terça-feira, 13 de junho de 2017

A API do WebUSB aparece na versão de desenvolvimento do Chrome OS 61

A Google introduziu na versão de desenvolvimento do Chrome OS 61, uma nova tecnologia denominada WebUSB API. Segundo a empresa esta API possibilitará aos fabricantes acessar os dispositivos USB dos Chromebooks à partir da web.



Este esforço nos remete à algumas perguntas pertinentes em relação a esta tecnologia:

  • Este novo recurso é realmente necessário?
  • Trará vantagens para o usuário?
  • É seguro?

O Que é a WebUSB API


A WebUSB API é objeto de uma proposta desenvolvida pelo Web Platform Incubator Community Group (WICG), cuja missão é promover o debate em torno de novas funcionalidades da plataforma web. Segundo o draft que descreve a especificação desta solução, a tecnologia deverá prover um meio seguro de disponibilizar uma API para que fabricantes de hardwares possam criar kits de desenvolvimento em JavaScript, independentes de plataforma operacional, que permitirão o acesso de sites sob seu domínio à serviços relacionados a dispositivos USB no computador do usuário.

Objetivo da implementação no Chrome OS


Segundo o desenvolvedor Reilly Grant, a implementação da API WebUSB no Chrome OS tem objetivo de prover uma experiência de instalação simplificada. Basicamente conectando o dispositivo USB no computador e autorizando a instalação de todos componentes associados por parte do fabricante. O objetivo é que isso tudo funcione sem que o usuário se preocupe com detalhes técnicos da instalação de drivers e softwares.

Ao plugar o dispositivo no computador o sistema deverá reconhecê-lo e indicar o site do fabricante que fará a instalação de qualquer componente que seja necessário para o seu funcionamento. Isto liberará o usuário, por exemplo, do problema de ter que decidir qual é a versão correta do driver que deve ser baixado para determinado modelo de dispositivo ou dos riscos relacionados à obtenção de softwares de sites não oficiais.

Esta tecnologia permitirá aos fabricantes obterem estatísticas e diagnósticos mais precisos sobre seus hardwares e desta forma prestar suporte com mais qualidade. Será possível realizar instalações e atualizações de firmwares e drivers diretamente nos computadores dos consumidores de uma maneira mais simplificada e precisa. Isto tudo facilitará a vida do usuário.

Sobre a segurança


Posto desta forma, tudo parece perfeito, mas devemos analisar algumas questões relacionadas à segurança.

Devemos verificar diversos aspectos e um deles refere-se à privacidade. Será que queremos dar tanto poder para os fabricantes manipularem nossos computadores e será também que eles não se sentirão tentados a usar este poder para obter informações não autorizadas?

Essa pergunta é muito difícil de responder. Sempre que damos permissão de acesso à terceiros teremos esta dúvida, porém se não houver uma forma de controlar este problema tecnicamente, teremos de estar vigilantes às ações por parte dos fabricantes e no caso de encontrar evidências de mau uso, expor o fato imediatamente.

Para controlar o acesso da web, a implementação prevê que o site do fabricante estabeleça uma conexão segura por protocolo https. Isto garantirá a autenticidade do site prestador do serviço. Já do lado do usuário, será implementada uma política de acesso por dispositivo USB, na qual haverá uma lista de sites confiáveis (whitelist) autorizados a acessá-lo. Sites que não estiverem listados não conseguirão nem sequer enviar um pedido de permissão.

A implementação da comunicação por https impede que um atacante personifique a identidade de um site legítimo e evita que seja injetado código malicioso durante a sessão entre o usuário e o fabricante, desta forma, ele não conseguirá obter controle sobre a comunicação.

Conclusão


Esta é uma tecnologia que permitirá novas formas de operação e controle dos dispositivos USB pelos fabricantes por meio da web. Isto pode abrir as portas para inovações que ainda não conseguimos vislumbrar.

Ainda não está definido quando esta solução será disponibilizada no canal estável do Chrome OS. Além disso, para podemos usufruir de seus benefícios precisamos aguardar a disponibilização de dispositivos compatíveis e do suporte à API por parte dos fabricantes. Ainda há um longo caminho a ser percorrido.

Se tudo funcionar como esperado, trará grandes benefícios aos usuários. Esperemos que isso aconteça brevemente.

Até a próxima pessoal.

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sexta-feira, 9 de junho de 2017

Google libera a versão 59 para os Chromebooks



A Google liberou nesta quinta-feira (8), a versão 59.0.3071.92 do canal estável do Chrome OS, embora muitos esperassem que esta versão trouxesse oficialmente o Google Play para dispositivos compatíveis, isso não aconteceu.

As novidades da nova versão


Infelizmente esta versão não trouxe nada muito excitante e acredito que muitos usuários ficarão desapontados. O destaque foi para o Native Printing.

Novidades:

  • Modificação da API de gerenciamento de rede para sessões em modo quiosque e da API de áudio usada para controle e leitura de estado dos periféricos de áudio conectados ao Chrome OS.

  • Implementação do Native Printing. Até esta versão só era possível imprimir documentos utilizando o recurso do Google Cloud Print ou usando impressoras da HP que disponibilizam suporte para o Chrome OS. Estas opções limitavam os usuários que reclamavam da complexidade e instabilidade do Cloud Print ou do fato da HP ser o única fabricante a dispor deste recurso na plataforma da Google. Com a introdução dessa nova funcionalidade agora é possível utilizar as portas USB da sua impressora ou imprimir remotamente através de uma rede TCP/IP. Acredito que esta novidade será muito comemorada por alguns usuários.

  • Resolução do problema de segurança: CVE-2017-5084: Acesso local via dbus aos arquivos armazenados no dispositivo.

Apps Android


Ainda não foi desta vez que teremos a versão estável dos apps Android no Chrome OS.  Como vimos em Os aplicativos Androids podem alavancar a adoção dos Chromebooks?, a Google está tendo dificuldades técnicas para trazer os aplicativos do Google Play para o Chrome OS. Vamos torcer que ela resolva estes problemas o mais rápido possível.

Se você fez testes com o novo recurso de impressão da versão 59, conte-nos como foi a sua experiência.

Até a próxima pessoal.

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domingo, 4 de junho de 2017

Chromebook ou notebook de baixo custo com Windows?

Os Chromebooks vêm ganhando espaço no mercado mundial de notebooks. Logicamente a Microsoft não iria ficar assistindo a este movimento de braços cruzados, mas a resposta dela será suficiente para conter o avanço destas máquinas?



Desde 2013, a venda dos Chromebooks vêm crescendo e, em contra-partida, a dos PCs diminuindo ano a ano. Na esperança de manter a sua hegemonia neste mercado, a Microsoft está tentando inovar e no mês passado apresentou sua nova arma para enfrentar essa ameaça.

Erros do passado
Já em 2013, percebendo a incursão da Google, a Microsoft lançou uma campanha que culminou em 2 vídeos com o objetivo de denegrir a imagem dos Chromebooks, como pode ser visto aqui e aqui. No final das contas, essa campanha só serviu para chamar atenção do público para o até então pouco conhecido equipamento da Google, o Chromebook.

Percebendo que a estratégia não foi bem sucedida e o mercado destes dispositivos continuava a crescer, não havia outra alternativa a seguir a não ser criar um produto que pudesse desbancá-los. Após avaliarem a situação e chegaram à conclusão de que estes equipamentos só estavam sendo bem sucedidos devido ao seu baixo preço, então resolveram lançar no mercado equipamentos igualmente baratos com uma versão mais leve do Windows.

Mais uma vez erraram o alvo e após o fracasso, resolveram lançar em 2015, em parceria com a Acer, um notebook chamado Acer Aspire One Cloudbook. A mídia rapidamente apelidou este computador de Chromebook Killer, porém este equipamento também não conseguiu obter sucesso na sua missão e, mais uma vez, os Chromebooks continuaram seu caminho de crescimento no mercado.

Novas estratégias
No evento deste ano do MicrosoftEdu direcionado para a área de educação, a Microsoft anunciou o Windows 10 S que tem como objetivo competir diretamente com os Chromebooks no mercado educacional norte americano. Mercado este onde a Google vem tendo bom desempenho e já conquistou mais de 50% do setor.  

A principal razão da escolha destes dispositivos pelas escolas norte americanas não é o baixo custo. Apesar de ser um fator muito importante, a maioria dos gestores de TI destas instituições afirmaram que a facilidade de implantação, gerenciamento e operação é o fator decisivo para as suas escolhas.

O “S” desta nova versão pode sugerir simplicidade, mas será que desta vez a Microsoft entendeu a fórmula de sucesso dos Chromebooks?

O que tudo indica, a Microsoft entendeu o recado e resolveu criar um sistema com recursos mais próximos possíveis do que o mercado estava apontando como importantes para as instituições educacionais.

Abaixo você verá uma tabela criada pela própria Microsoft comparando o agora conhecido Windows 10 S e o Chromebook. Nela podemos perceber quais são as características que a empresa está tentando igualar ou superar.


Uma decisão fundamental tomada pela Microsoft foi a que o Windows 10 S rodará somente aplicações UWP (Universal Windows Plataform), que, de acordo com a empresa, garantirá uma experiência mais performática e segura. Os apps da Windows Store são projetados para rodar em hardware mais modestos, o que deve garantir uma boa fluidez para computadores menos potentes, geralmente usados neste tipo de atividade. Além disso, os apps são submetidos a um controle de admissão a loja de apps mais rígida, algo não existente nos programas tradicionais, este tipo de controle diminui a possibilidade de infecção por malwares, muito comuns em softwares piratas, reforçando desta forma a segurança.

Porém esta abordagem tem um problema fundamental e de difícil solução. A Windows Store ainda não tem uma coleção representativa de aplicativos, principalmente se comparado com a Google Play e a Apple Store e para que sua estratégia funcione, precisará convencer os desenvolvedores a criar aplicativos para seu ecossistema. Isso é um fator crucial para o sucesso, visto que a falta de aplicativos foi o principal motivo pelo fracasso do Windows RT.

Será que a Microsoft cometerá o mesmo erro novamente?

O Windows 10 S representa um desafio para os Chromebooks?
A Microsoft sabe que ser bem sucedida no setor educacional é muito importante, já que as pessoas tendem a usar a mesma tecnologia que se acostumaram a usar em suas formações acadêmicas e neste ponto a Google está em vantagem. Para piorar as coisas, os Chromebooks estão começando a ganhar terreno nos mercados educacionais sueco, australiano e neo zeolandês e se esta tendência se espalhar pelo mundo, a Microsoft estará em maus lençóis. Isso tudo aumenta a pressão do seu lado.

Ela precisa provar que seu sistema é tão simples e seguro quanto os Chromebooks são e terá que trazer mais desenvolvedores para sua loja para conseguir atrair os usuários. Se não conseguir solucionar esses dois fatores não conseguirá impedir o avanço dos Chromebooks que estão começando a fazer inclusive investidas em outras áreas além da educação.

E você, acha que a Microsoft será bem sucedida nessa empreitada?

Deixe seu comentario abaixo para enriquecer o conhecimento do nosso blog.

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quinta-feira, 1 de junho de 2017

Os aplicativos Android podem alavancar a adoção dos Chromebooks?

A Google está apostando em disponibilizar os aplicativos Androids nos Chromebooks na esperança de atrair mais usuários para a sua plataforma. Mas será que é isso que o mercado está buscando?




A Google anunciou na sua conferência anual de desenvolvimento do ano passado a disponibilidade de uma versão beta do seu engine para rodar apps Android no Chrome OS. Este anúncio foi muito comemorado pela comunidade que acreditou que essa decisão poderia promover os dispositivos Chrome à um novo patamar de computação e que, consequentemente, poderia atrair novos usuários.

Para quem desconhece o assunto, este recurso possibilita que os usuários de dispositivos Chrome tenham acesso total ao play store da Google e desta forma possam instalar​ qualquer aplicativo do Android nestes computadores.

Agora os usuários que não acreditavam no futuro do Chrome OS, porque achavam que se tratava de um sistema limitado e não producente, podem dar uma nova chance para este sistema.

Problemas e atrasos


Um ano se passou e infelizmente a versão final ainda não foi liberada e o que tudo indica é que o motivo esteja relacionado a problemas técnicos. Muitas aplicações não estão prontas para rodar em dispositivos de tela grande e não escalam bem em resoluções maiores. Há também relatos de baixa performance, travamentos e término abrupto de execução que inviabilizam o lançamento final.

Acho que a Google tomou uma decisão correta em adiar o lançamento final, já que se tentasse entregar o sistema no estado atual iria causar uma experiência ruim para o usuário e acabaria fazendo uma propaganda negativa do produto. Este cuidado em não antecipar algo que não se encontra pronto é muito importante para que os usuários mantenham a confiança na empresa e na plataforma.

Ela está tentando convencer os desenvolvedores a adaptarem seus apps para o formato de exibição e entrada de dados do Chrome OS, que não foram previstos originalmente nestas aplicações já que foram desenhadas para rodar primariamente em smartphones.
  

O que o futuro reserva para os Chromebooks


A Google está fazendo um trabalho sério para que os Chromebooks sejam vistos como um equipamento voltado tanto para o mercado consumidor quanto o empresarial. Trazendo apps Android para os Chromebooks incentivará a adoção deste sistema por parte dos usuários que não se sentem confortáveis em usar tecnologias baseada em nuvem. Estes usuários têm restrições na dependência dos Chromebooks com a Internet ou mesmo por considerar inseguro armazenar conteúdo sensível fora do seu domínio e com os apps Androids podem resolver esta questão.

Se ela for bem sucedida nesta iniciativa, impulsionará as vendas destes dispositivos e talvez aposente de vez os tablets Android e quem sabe até possa tomar uma parte do mercado dos Ipads. Acredito que quando esta tecnologia estiver madura o suficiente, o mercado reagirá positivamente criando novos dispositivos com novos recursos e veremos cada vez mais aplicações adaptadas para esta plataforma serem desenvolvidas e disponibilizadas para os usuários. Se isso é uma evolução positiva ou não, só o tempo dirá.


E você, o que acha que isto significará para o futuro dos Chromebooks? Acredita que é isso que o mercado está buscando? Deixe seu comentário abaixo e exponha a sua opinião.